Douglas Norris criou um mundo só
seu. Pintou, desenhou e gravou pela necessidade intrínseca de exprimir o que lhe
chamava a atenção e tocava o coração. Não seguiu escolas. Não pode ser
considerado um autodidata, pois possuía conhecimentos sobre arte, tendo frequentado
o ateliê do pintor e escultor Raphael Galvez por várias décadas. Não pintou
pensando no público e pouco expôs em vida. Trabalhou sempre a partir da necessidade de captar
seres ou momentos que o impressionavam. Eis um artista que merece ser conhecido
e apreciado, ocupando o lugar que lhe
cabe no panorama da arte brasileira.